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"Sou quem dança, sou quem toca, quem na orquestra desafina, quem delira sem ter febre, sou o par e o parceiro, das verdades a desconfiança..." (Delírio, Secos e Molhados)

domingo, 12 de julho de 2009

BRILHO FOSCO!

Pelo brilho das estrelas
Ainda tenho esperanças
De um dia voltar a brilhar
Não um brilho pessoal
Mas um brilho nos olhos
Brilho há muito perdido
Para voltar a ver cores
Reencontrar a beleza das coisas
Reaver a vontade de viver
Um brilho de estrelas na alma fosca
Deveras cheia de cicatrizes
E escura
Tão escura quanto estes olhos
Mergulhados em oceano ocre
Impelidos a abrir-se
Dia após dia
Na escuridão putrefata da vida em morte
Olhos moribundos
Quero olhar a vida com outros olhos
E poder dizer
Que agora vejo estrelas.

Autoria: Aiuara

Um comentário:

  1. Oh... como já ouvidas algumas de suas poesias...
    pela sua propria voz...
    oq torna elas mais interessantes neh
    e o mais importante...
    essa coisa que toca a todos nós e pelo motivo q nos encontramos neste mundo...
    essa dor... esses olhos tristes p um mundo cinza...e o esfoço de cada dia...p mudar isso
    Bjo amiga ...
    continua ai viu...!

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