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"Sou quem dança, sou quem toca, quem na orquestra desafina, quem delira sem ter febre, sou o par e o parceiro, das verdades a desconfiança..." (Delírio, Secos e Molhados)

sábado, 21 de julho de 2012

Luz da Lua, luz do Sol - ensaio sobre inveja, maledicência e pequenez


Têm coisas que não consigo entender e já nem sei mais se é porque não tem explicação, ou se é porque me falta competência...
Por que as pessoas são falsas e maldosas? Pessoas maldizendo pessoas em troca de... Não faço a menor ideia do que! Reconhecimento (?), poder (?), prazer (?)???
Por que sente-se tanta inveja? (sempre quis acreditar que inveja era um tipo de desculpa esfarrapada, usada para justificar acasos ruins envolvendo pessoas próximas e ligadas de alguma forma, ou coisa de gente prepotente, mas sinceramente, estou começando a pensar que sempre estive enganada e que ela existe mesmo!).
Por que as pessoas têm tanta dificuldade em dar mérito ao merecedor e buscar seu próprio merecimento de forma, ao menos, original?
Você pode tomar posse do merecimento de outro, mas não conseguirás mantê-lo para sempre; o que não é seu, ou não nasceu de você, não lhe é peculiar e não terás talento para dar continuidade.
Todos temos talentos, somos capazes, e só nisto reside nossa igualdade. A soma destes talentos individuais é que forma uma sociedade mega diversa, equilibrada, poderosa!
É porque cada qual é bom em algo, e diferente de outrem, que nos tornamos coletivo, multifacetados e aptos a enfrentar todas as adversidades. (Inspirado em Darwin, claro!)
Não sou melhor, nem pior do que alguém, do que ninguém, e acho o máximo ser eu mesma e cada qual ser ele mesmo. Não é isso que nos torna interdependentes, sociáveis? Meu Deus, qual graça há na igualdade, na homogeneidade?
Todos querendo fazer as mesmas coisas, mesmo que para isso precise tomar posse de talentos alheios, ideias alheias e repeti-las como se fossem suas. Pra que? Não seria mais legal e produtivo reconhecer o talento alheio e acrescentar sua contribuição?
Egos inflados e famintos, tão cegamente famintos, nem percebem que não crescem de fato, que apenas se mantêm, sempre no mesmo nível (baixo) de sua mesquinhez.
Ou você tem brilho próprio, ou não tem! Ou você produz luz ou é iluminado. Sendo satélite você até irradia alguma luz, pode até brilhar, mas não, jamais serás sol e, lamento, a lua é linda, mas todos sabem que é apenas lua, todos sabem, acredite, todos sabem!
Muito mais produtivo e salutar seria cada um descobrir sua bomba de Hidrogênio e, ao invés de surrupiar luz alheia, acrescentar a sua própria para um espetáculo cada vez mais solar!
E se não fores capaz de tal, acredite novamente, não adianta invejar, manipular, tomar para si o que não é seu, pois és falso, e sempre se acaba aprendendo a diferença entre a luz fria e falsa da lua e a luz pujante do sol! Sempre, a cada novo dia, todos os dias!
Bocas mordazes, almas escurecidas, mentes insipientes, por obséquio, evoluam!

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